CURSO LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA - PREVIDÊNCIA PRÓPRIA E COMPLEMENTAR OS DESAFIOS DA GESTÃO
Data: 19/05/2025 a 20/05/2025
Manual Prático na Administração Pública
Com as recentes novidades anunciadas pela Secretaria de Gestão e Inovação (SEGES), do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), 2024 representa um marco para as aquisições de bens e serviços na Administração Pública. As contratações e aquisições contam, agora, com novos modelos de compras, além de procedimentos inovadores com o advento da nova Lei nº 14.133 de 1 de abril de 2021.
O New Public Management tende a morrer e dar espaço a uma nova era de governança digital, denominada “Digital-Era Governance”. Esse novo paradigma se vale dos avanços tecnológicos e tem como objetivo torná-los centrais nas ofertas dos serviços públicos. Ou seja, a tecnologia deixa de ser um instrumento que possibilita ganhos de eficiência para se tornar uma solução que ajuda a moldar o próprio serviço público.
Em primeira análise, o New Public Management deixou de ser novo configurando-se, reconhecidamente, em um modelo de meia-idade, o qual, aplicado na realidade burocrática contemporânea, pode gerar adversidades nos resultados esperados. Torna-se urgente reverter esse déficit, enfatizando que a Tecnologia da Informação e os Sistemas de Informação são mecanismos chaves para a continuidade da racionalização dos processos da administração pública na década de 2020. O futuro chegou. Naturalmente, destaca-se a grande importância que a Inteligência Artificial assume na nova maneira de interagir com os cidadãos e os consumidores de serviço público;
Esta Capacitação trabalhará, de forma ampla, prática e didática, a elaboração de artefatos de planejamento da contratação por meio de inteligência artificial.
Os servidores e agentes públicos envolvidos no processo de contratações públicas precisam se atualizar com as significativas mudanças trazidas pela publicação de novas normas.
Dessa forma, torna-se imprescindível o uso de novas tecnologias e consequentemente a atualização profissional dos agentes envolvidos com as principais inovações, mudanças e novas responsabilidades trazidas pelo novo arcabouço normativo.
O principal objetivo desta capacitação é oferecer uma abordagem inovadora para acelerar a elaboração de artefatos exigidos na etapa de planejamento de uma contratação pública.
Objetivos de Aprendizagem
Os alunos serão capazes de conhecer, compreender e aplicar a inteligência artificial para elaborar artefatos de planejamento da contratação, observando as melhores práticas de governança e gestão.
Adicionalmente, o curso pretende aprimorar as habilidades dos alunos apliquem conceitos e métodos de inteligência artificial para que: organizem processos eficientes; respondam de maneira assertiva aos obstáculos que se colocam diante da gargalos; e valorizem a boa governança.
•Servidores públicos atuantes na área de Contratações.
•Gestores dispostos a lidar com riscos, mas que carecem de orientação.
•Demais agentes e gestores envolvidos com a estrutura e os processos de contratação na Administração Pública.
1.Histórico da Inteligência Artificial;
2.Ética em Inteligência Artificial;
3.Técnicas de Elaboração de Prompts Generativas;
a.Tipos de prompt: informativo, diretivo, criativo, interativo;
b.Estrutura do prompt;
c.Melhores práticas na elaboração de prompts.
4.Planejamento da contratação por meio Inteligência Artificial:
a.Em que medida a Inteligência Artificial pode auxiliar na elaboração dos principais artefatos de planejamento: PAC, DfD, ETP, TR, Mapa de Riscos, Pesquisa de Preços?
b.Aplicação de boas práticas no planejamento da contratação com o auxílio de Inteligência Artificial;
c.Uso de Inteligência Artificial para integração sistêmica do ciclo de vido de uma compra pública, começando pelas demandas da sociedade e passando pelo ciclo orçamentário e planejamentos estratégico e setorial.
d.Técnicas de Elaboração do Mapa de Gerenciamento de Riscos (MGR) com uso de Inteligência Artificial. Estabelecimento do MGR como instrumento de aperfeiçoamento contínuo para as contratações correntes e futuras.
5.Exercício Prático de elaboração de Estudo Técnico Preliminar – ETP – com uso de Inteligência Artificial:
a.Realizar análise de Viabilidade da Contratação.
b.Realizar definição e especificação das necessidades e dos requisitos.
c.Identificar diferentes Soluções para atendimento da necessidade.
d.Realizar análise e a comparação entre os custos totais das Soluções.
e.Justificar parcelamento ou não da solução.
f.Realizar avaliação das necessidades de adequação do ambiente do órgão.
g.Estimar custo total da contratação.
h.Justificar a solução escolhida.
6.Exercício Prático de elaboração de Termo de Referência -TR - com uso de Inteligência Artificial:
a.Definir objeto da contratação.
b.Identificar o código(s) do Catálogo de Materiais.
c.Descrever s solução de forma detalhada, motivada e justificada.
d.Fundamentar contratação.
e.Realizar especificação técnica detalhada do objeto.
f.Especificar os requisitos da contratação.
g.Elaborar pesquisa de preço.
h.Elaborar adequação orçamentária e cronograma físico-financeiro.
i.Definir critérios técnicos para seleção do fornecedor.
j.Definir responsabilidades.
k.Definir modelo de execução e de gestão do contrato.
l.Atualizar Mapa de Gerenciamento de Riscos.
7.Exercício Prático Pesquisa de Preço:
a.Uso de inteligência artificial para minimizar a dependência de métodos determinísticos em detrimento de métodos empíricos;
b.Realização de análise crítica de estimativa de preços por meio de Inteligência Artificial;
c.Emprego de Inteligência Artificial para sofisticação da pesquisa de preço por meio de estatística descritiva e medidas de tendência central;
d.Aplicação de técnicas de ciência de dados para estimar preços.
8.Implementação de Governança e Gestão de Risco com ferramentas de Inteligência Artificial:
a.Reconhecer o propósito e os conceitos básicos da Governança e Gestão de Risco;
b.Uso de Inteligência Artificial para empregar uma abordagem baseada em objetivos
c.Controles: Categorias e Classificações;
d.Tipos de avaliação de controles e aspectos a considerar na avaliação de risco;
e.Propósito da avaliação de riscos em auditorias;
f.Maturidade da gestão de riscos da organização;
g.Convenções e conceitos chaves utilizados em Governança e Gestão de Risco;
Metodologia
O método utilizado para facilitar a mediação do conteúdo deste curso utilizará técnicas de Estudo dirigido, exposições dialogadas e participativas, com utilização de exemplos ilustrativos, debates, dinâmicas de grupo, estudo de caso e exercícios.
Auditor Federal da CGU desde 2012 e onde ocupou diversos como Coordenador-Geral de Auditoria na Secretaria de Controle Interno. É engenheiro de Rede de Comunicações(UnB), especialista em governança de TI e mestre em administração pública pela FGV (EBAPE-RJ). Em 2020, ingressou no Auditors Alliance da OCDE, como membro colaborador. No mesmo ano, foi o vencedor do concurso nacional de monografias promovido pela Secretaria do Tesouro Nacional. Antes de trabalhar no setor público, trabalhou no setor de telecomunicações como consultor da Accenture e posteriormente como engenheiro da Telecom Italia Mobile (TIM). Sergio Neiva é especialista no manuseio de plataformas altamente críticas e na avaliação de controles internos, governança e gestão de riscos. Atualmente, seu principal projeto na CGU envolve o uso de data science, machine learning e inteligência artificial na melhoria da eficiência dos órgãos públicos brasileiros, bem como na prevenção e combate à corrupção.É autor de artigos acadêmicos, recebeu menção honrosa da ANPAD por ter concorrido ao prêmio de melhor artigo acadêmico sobre Administração Pública em 2020. À convite do IPEA, escreveu o capítulo “Compartilhamento de Dados entre Órgãos e Entidades da Administração Pública” do livro que abordou o Estudos e Propostas do Comitê de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas Federais.
Hotel Slaviero Porto Velho - Av. Lauro Sodré, 2441 - São João Bosco, Porto Velho - RO
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Horário: 8h às 12h e 13h30 às 17h30
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Por Iniciativa da SUPERCIA: o curso poderá ser cancelado ou adiado por falta de quórum ou outras razões, com 24 horas de antecedência da data prevista para seu início.
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